História

A partir de 1920 os migrantes começaram a chegar na região de Mantenópolis, onde somente havia florestas, não havia estradas, as casas foram feitas de pau a pique, as comidas eram canjica de milho, verduras, carne de porco e frango, não havia comércio na região, e quando necessitavam de açúcar e sal tinham que andar a pé ou de animal até Resplendor ou Conselheiro Pena-MG, esse trajeto demorava entre 4 a 5 dias, essas trilhas eram feitas por voluntários que organizavam mutirões que de dois em dois anos recebiam ferramentas doadas pelos políticos e fazendeiros que alimentavam esses participantes dos mutirões. Enfrentaram várias doenças como: sarampo varicela, caxumba, febre amarela, cólera, febre tifóide e o tratador da região eram o Sr. Custódio Reis Marques natural de Mutum-MG.
As festas eram realizadas em um destacamento policial localizado na propriedade de Joaquim Costa (hoje Alonso Rosa Pinheiro), ali aconteciam casamentos, festas de aniversários e outras, esse local foi construído também o primeiro cemitério. Na época houve muitas discórdias pela demarcação dos limites de estados, o que veio acontecer somente em 1938.
A sede do município teve sua origem firmada no insucesso da cidade de Ametista, naquela época, pertencente à zona litigiosa e que, após a criação, foi vítima de uma grande enchente do Rio São Mateus, pois fora construído às suas margens.
Devido ao drástico acontecimento que praticamente destruiu Ametista, surgiu a proposta de a cidade ser criada em outro local. Após uma reunião de grandes lideranças, na época, decidiu-se que o local ideal para a nova cidade seria a região que é hoje ocupada pelo município de Mantenópolis.
A palavra Mantenópolis, que hoje dá nome a esse município do estado do Espírito Santo, teve sua origem na existência de um córrego que atravessa a região e que se chama córrego do Manteninha. Havia uma povoação próxima ao córrego com o nome de Mantena (hoje, um município mineiro) e acrescentou-se a ela a terminação “Polis”, que significa cidade, daí o nome Mantenópolis.
Em 1940 esta localidade ainda pertencia ao município de Barra de São Francisco, e era visitada, periodicamente pelo Tenente Floriano Lopes Rubim.
A região, por estar na época vivenciando o contestado, existia dois policiamento, um do Espírito Santo e outro de Minas de Gerais, e também recebia-se a visita de dois padres, um do Espírito Santo e outro Minas Gerais.
Em 1948, graças ao pedido do Tenente Floriano Lopes Rubim, foi criado e instalado o patrimônio de Mantenópolis, em obediência a Lei n° 1711, artigos 49 e 53, confirmado em 11 de agosto de 1948, integrando-se ao município de Barra de São Francisco.
Em 29 de dezembro de 1953, foi criado o município de Mantenópolis, desmembrando de Barra de São Francisco o seu território, em obediência ao que dispões a Lei n° 779, que acatou o pedido dos habitantes que aqui residiam.
Em 7 de janeiro de 1954, foi instalada a cidade de Mantenópolis, que desde a sua criação, foi dirigida pelo Dr. Edísio da Costa Cisnes, tendo este, cometido o suicídio.
Em 3 de outubro do corrente ano ocorreu a eleição do primeiro prefeito de Mantenópolis, o Sr. Vicente Amaro da Silva.
Em 1955 destaca-se a posse do primeiro prefeito eleito, Vicente Amaro da Silva e a posse da primeira Câmara de Vereadores do município.
No dia 25 de agosto de 1955, às 15:00 horas, ocorreu à solenidade relativa à instalação da Comarca de Mantenópolis, de acordo com a Lei n° 926 de 8 de julho de 1955, com sua publicação no Diário Oficial do Estado no dia 16 de julho de 1955, graças à iniciativa do Tenente e Deputado Floriano Lopes Rubim, tendo como seu primeiro juiz, o Dr. Vitor Hugo Cupertino de Castro e seu primeiro Promotor de Justiça, o Dr. Paulo Alves.

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